sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Um passeio pela orla já me dou por satisfeito (texto)

O Seminário Fazendo Gênero 9 chegou ao fim. E como já postei aqui, foi muito bom ter vindo, aprendi pra burro, acho melhor escrever, aprendi muito.
Restam-me agora dois dias para aproveitar um pouco a cidade. Pena não estar calor para pegar uma praia, mas vou dar uma volta na orla e já fico satisfeito.
Pra quem não conhece, Floripa é uma cidade linda! Tem praias espetaculares. Além da beleza natural, que é muito falada Brasil afora, tem uma maneira muito carinhosa de receber os turistas. Um jeito de falar muito bonito. É uma cidade bem fácil de se locomover, porque tem o mar nos guiando.
Come-se muito bem por aqui, e é claro que os frutos do mar sempre são as melhores escolhas. Tem a famosa "sequência de camarão" na Lagoa da Conceição.
Venho sempre que posso e este ano estou pela segunda vez na cidade. A ilha é mágica mesmo, impossível não se apaixonar pelos manézinhos, pelas praias, pelo clima (mesmo quando está frio). Que sorte estar por aqui!!!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Intenção de voto (texto)

Escrever sobre eleições, votos, intenção de voto, sempre é um terreno movediço e perigoso, mas, pior do que falar sobre as próprias intenções, é ficar sobre um muro se escondendo ou não dando a cara.
Não sei ainda se votarei ou não nessas eleições para presidente, porque ainda que eu esteja faz alguns anos no Paraná, não transferi meu título. Continuo votando no Rio de Janeiro (o que demandaria viagem).
Tenho acompanhado as discussões em torno das eleições de 2010 faz algum tempo (gosto disso) e de antemão meu voto sempre é no PT. Votei no Lula desde a sua primeira tentativa de entrar no Planalto, e, sinceramente, não me arrependo.
Entendo (muito) bem que muita gente tenha se surpreendido (e se decepcionado)  com as porcalhadas de alguns integrantes do partido no decorrer desses últimos anos, mas (sei que falo desse lugar de simpatizante) sei tb que, apesar de tb ter ficado bastante chateado com tudo o que aconteceu e acontece, entendo que nada disso (corrupção, desvido de verba, comunhão com políticos sujos etc.) nasceu ali com o Partido dos Trabalhadores.
Tudo isso faz parte da política, está na Ordem do discurso político.
Bem, caso eu vote para presidente (e aí votarei tb para governador, senador, deputado estadual e federal, porque a viagem é uma só), votaria HOJE na Dilma.
Não gosto do Serra porque não gosto da política do PSDB em torno de privatizações, da ausência do Estado em algumas áreas. Não voto na Marina porque não acredito no seu discurso, além disso acho que ela não se posiciona bem diante de algumas questões de cunho social importantes ao meu ver. Sem falar que gato escaldado... o discurso de que consegue governar apenas com o próprio partido, não rola mais.
Por enquanto é isso...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ainda em Floripa (texto)

Bom demais estar em Florianópolis! Ontem apresentei o meu trabalho no Simpósio Temático: Discursos construtores, imagens, identificações e diversidades. O ST está sendo muito bacana! Além do grupo bem afinado (estudantes, professores, mestrandos e doutorados) as discussões foram muito produtivas.
No meu módulo discutimos a imprensa, o consumo, as representações hegemônicas: sobre a mulher, sobre o envelhecimento e sobre a diversidade sexual.
Uma garotada muito antenada com as questões da grande mídia. Fiquei bem animado com o que ouvi e, sobretudo, com a possibilidade de ouvir muita gente com formação diversa escrevendo sobre temas tão próximos.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Maomé e a Montanha

Se a Montanha vai a Maomé, então ela não é montanha, é carro alegórico!

Fazendo Gênero (texto)

Estou outra vez com o pé na estrada. Dessa vez vou a Florianópolis para um evento: Fazendo Gênero. O nome é bem sugestivo, porque fazer gênero produz diversos movimentos. 
Em sua 9 edição, ou seja, com bastante tradição, muito bem organizado etc & tal, ele recebe pesquisadores e interessados em estudos de gêneros: "O Fazendo Gênero 9, em 2010, terá seu foco central em temas que sugerem movimento tanto pela dispersão dos povos e culturas através de espaços geográficos quanto pelo desejo de realocações em espaços imaginados e pelo encontro com identidades plurais. Um evento que sugere assim três dimensões para se discutir algumas das mais significativas experiências dos sujeitos contemporâneos, em sua permanente demanda de cruzamento de fronteiras: Diásporas, Diversidades, Deslocamentos."
As expectativas em relação ao evento são grandes, e se ele é em Floripa, melhor ainda.

sábado, 21 de agosto de 2010

1ª Mostra de Filmes da Diversidade Sexual em Cascavel (texto)

Alguns alunos do curso de Letras 1º e 2º ano, mais uma aluna do 4º ano de Pedagogia e ainda a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Estadual do Oeste do Paraná estão promovendo a 1ª Mostra de Filmes da Diversidade Sexual em Cascavel.
A programação dará conta da sigla LGBTT, ou seja, filmes que discutam questões referente às Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros. Além da exibição de filmes, está programado um debate sobre a diversidade sexual, sempre à partir do filme do dia para produzir as discussões.
Contamos com a presença de professores dos cursos de História, Filosofia, Letras, Ciências Socias, além de liderança LGBTT do Paraná para promover o debate.
A data ainda não está definida, mas sabemos que será entre os dias 17 e 26 de setembro em diversos pontos aqui em Cascavel. Assim que toda a programação esteja finalizada divulgo um pouco mais aqui no blog.
Maiores informações no site (ainda não está no ar justamente por conta desses ajustes finais) produzido, tb pelos alunos, para o evento. 

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Dois prédios em construção e uma avenida larga (texto)

É impressionante como eu atraio bêbados na rua. Posso sair duas vezes no mesmo dia e, ba-ta-ta, tem um mais alcoloizado tentando alguma conversa comigo. Agora mesmo, na saída do shopping, perto de casa, um me parou na rua:
- Jovem (me chamou!)! (Pensei, deve mesmo estar mamado para se dirigir a mim com esse vocativo).
- Opa! (Repondi meio com pressa e sem muita paciência).
Sabe? Tem 2 prédios como aquele ali em construção e uma avenida grande...
- Hum (sem sabe aonde ele ia chegar).
- Sabe onde fica? (me perguntou).
Sem entender muito bem, fiz cara de quem não havia compreendido a pergunta.
- (Muito senhor de si,  repetiu) Tem dois prédios em construção como aquele ali (apontando para um prédio em construção) e uma avenida larga, vc sabe onde fica?
- Não, não sei.
Ele agradeceu e continuou a sua caminhada.

UFRJ vai destinar 20% de vagas para cotas sociais no vestibular de 2011

A decisão sempre gera polêmica, mas vale à pena pensar sobre a reserva de vagas em universidades públicas
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) acaba de aprovar, por apenas dois votos de diferença, o percentual de 20% de vagas para cotas sociais - ações afirmativas, para facilitar o ingresso de estudantes de baixa renda familiar e do sistema público de ensino, menos as escolas da rede federal e os colégios de aplicação ligados as universidades. 
A medida já vale para o vestibular de 2011. A votação contempla a proposta da reitoria e rejeita a alternativa de estudantes e funcionários de destinar 35% das vagas para as cotas. Anualmente, a UFRJ oferece 8 mil vagas. 
O placar final da votação no conselho universitário foi de 20 a 18. 
A UFRJ propõe bolsas de estudo para cotistas Os conselheiros decidiram ainda sobre as vagas que serão divididas entre o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o vestibular tradicional. Quarenta por cento das vagas serão destinadas ao sistema de seleção do MEC e os outros quarenta por cento para o processo seletivo da UFRJ.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

To Sir, With Love (texto)

Hoje, tive com os alunos do primeiro ano do curso de Letras uma conversa bastante séria. Daquelas de professor para aluno. Fiquei muito incomodado com o resultado das provas, sobretudo porque apostava que elas seriam, depois dos exercícios, monitoria, explicações, leituras de um texto bem simples etc., bem melhores do que foram.
Nem a conversa foi boa nem o pós-conversa me foi satisfatório. Primeiro, porque não acredito que ela, a conversa, produza qualquer efeito. Não vejo nenhum momivento de mudança. Depois, porque me coloquei num lugar que não gosto de ocupar:  o professor preocupado com as despreocupações desses(as) meninos(as). 
Vou me explicar melhor para não parecer que não estou nem aí para eles(as). Estou, é claro, mas não acho que na universidade a gente tenha essa função, a de dizer ao aluno como ele deveria se comportar para ser um aluno melhor. Sobretudo porque se o cara escolhe determinado curso, pressupõe, pelo menos para mim, que ele tenha afinidades com as disciplinas do projeto político pedagógico.
Mas nem sempre é desse jeito, ou melhor, nunca é assim. Num curso de Letras, normalmente, os alunos chegam porque é um curso relativamente tranquilo para a entrada numa universidade pública. Tranquilo quer dizer, menos concorrido, se comparado a outros cursos.
Isso, quase sempre, quer dizer que temos alunos que queriam fazer medicina, jornalismo, psicologia, veterinária, engenharia, e tantos outros cursos possíveis oferecidos pela instituição, mas que, por algum motivo, não acreditavam que passariam na seleção desses outros cursos e por isso optaram pelas Letras.
E isso quer dizer tb que ao optarem por um curso que não era a sua primeira opção, acabam se desestimulando porque a quantidade de leitura, de produção de textos, de cobrança em termos de escrita e leitura é imensa. Além, é claro, de conhecimento da língua que eles quase nunca têm.
É um curso que parte, talvez equivocadamente, do princípio  de que esses alunos tenham conhecimentos básicos de gramática, experiência de leitura e escrita o que não corresponde à realidade. E fora algumas disciplinas (as que trabalham com leitura e produção de texto, exclusivamente), as demais esperam resultados. E eles não chegam, satisfatoriamente, no tempo dessas disciplinas.
Fiquei aqui me lembrando da miha vida escolar. E por isso o título do post (Ao mestre com carinho), justamente porque foi um filme que marcou a minha adolescência (revi diversas vezes na sessão da tarde). Nessa história, um professor negro, interpretado pelo grande ator Sidney Poitier, enfrenta (e o verbo é esse mesmo) uma turma bastante arredia em relação a sua presença (o fato dele ser negro, sobretudo).
É claro que o filme, Hollywoodiano, acaba bem. O professor conquista a turma e é conquistado por ela. Nem sempre a realidade corresponde aos filmes de Hollywood.
Senti saudades de alguns professores: Terezinha (primeira professora), Márcia, Aidê, Elder, Mademoiselle Regina, Delnavi, Rubens, Conceição, Gustavo, Laplana, Maria Luiza (a preferida), Rosa Hermann, Marli, Toninho, Pitta, Jonair, Paulo, Ana Maria, Rosa Gens (literatura, brasileira na universidade), Cecília (latim, na universidade) e tantos outros cujos nomes não me lembro agora.
Eles fizeram algumas diferenças na minha vida, primeiro pela seriedade com que lidavam com a profissão, depois pela atenção e carinho dispensados a mim.
Nunca tive com os meus professores uma relação mítica, eles fuequentavam a minha casa porque eram amigos, sobretudo os do ensino fundamental, da minha mãe e eu tinha com eles uma relação pessoal bastante próxima. Nunca os vi como heróis, mas como batalhadores pela profissão.
Ser professor é, para mim, uma sorte. Estar em sala de aula é divertido. Quase sempre, pelo menos. Embates, como o de hoje, fazem parte tb do nosso dia a dia. E se não nos atentarmos para esses percalços, pode até surgir uma desânimo. Dias melhores virão. Conto com isso.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Pontualidade (texto)

Sou muito pontual (e se não acreditam, podem perguntar aos meus amigos, alunos, colegas de trabalho etc.), não gosto de deixar que me esperem. Em contrapartida, odeio esperar cinco minutos.
É claro que, com o passar dos anos, fui ficando menos irritado com o atraso dos outros (quase todo mundo se atrasa ... né?). De qualquer forma, fico incomodado com a falta de compromisso com o tempo alheio (alheio = a meu tempo).
Eu sempre tenho, lá na universidade, mil duzentas e cinquenta e três coisas e meia para fazer durante o dia e se um indivíduo se atrasa por meia hora (se é que meia hora pode ser considerado um atraso) os compromissos, num efeito dominó, acabam ficando por fazer.
Hoje foi um dia desses. Marquei com um professor às 13h30 para uma revisão e ele chegou às 15h (eu queria lhe cortar uma das mãos, mas seria acusado de extremista). Às 16, tinha uma reunião importante e não consegui chegar em virtuude desse sujeito.
Tentamos remarcar a reunião para uma outra data e não foi possível tb por conta do compromissos dos outros. Ou seja, perdi a oportunidade de participar de decisões importantes por conta do descompromisso de alguém.
Por que somos tão discplicentes com o horário? Por que quase ninguém é pontual? Por que ser pontual é = a ser chato? Por que não nos colocamos no lugar do outro quando se trata de marcar um horário e não o cumprir? Por que o brasileiro se atrasa tanto? Por que, por que, por que?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Frio (pergunta)

Como é que alguém pode se sentir bem num clima desses?

Quando o amor acontece (texto)

Fazia muito tempo que eu não me interessava por ninguém. Interesse pessoal, quero dizer, porque interesse profissional sempre acontece. É claro que os interesses profissionais tb têm a ver com o pessoal,  mas não é sobre isso que estou escrevendo. Entendeu ou quer que eu desenhe?!
Continuando,  meu coração andava mesmo vazio, sem se animar por nada e nem por ninguém. Na verdade, interesse houve sim, mas não reciprocidade. E aí os dias iam passando e eu ia preenchendo esse vazio com os amigos, o trabalho, os livros, o blog, com a linguística (não necessariamente nesta ordem), enfim, com coisas que nem de longe substituem (de verdade) uma boa companhia.
Ah, não sou do tipo que acha que é impossível ser feliz sozinho (é sim!). Mas estou falando de companhia, pessoas.
E aí, quando menos a gente espera, surge um luzinha que faz os olhos brilharem e o coração bater mais forte, num ritmo quase esquecido. Não estou dizendo que há reciprocidade, que finalmente me encontro enamorado ou coisa parecida. Não, ainda não é isso, mas quem sabe?

sábado, 14 de agosto de 2010

AS ETAPAS DO (DES) AMOR

Dizem por aí que após terminar um relacionamento é preciso passar um tempo sozinho, consigo mesmo. Reza a lenda que emendar um namoro atrás do outro pode ser prejudicial à busca do próprio eu e que, pessoas que não seguem esta cartilha, estão fadadas a frustrações de ordem amorosa, por transferir os problemas não resolvidos do caso anterior para o atual.
Segundo especialistas, a melhor coisa a fazer após um chute na bunda, é passar por 3 importantes etapas: Auto-Destruição, Balada Frenética e Reencontro.
 
Auto-Destruição

Aqui você precisa ir até o fundo do poço. Vale tomar um porre, ligar bêbado, chorar em público, invadir o e-mail da pessoa amada, deletá-la do seu orkut, lista de spam, msn. Tudo isso na consciente (ou não) tentativa de extinguir qualquer possibilidade de retorno. Depois da fúria, você vai passar dias e noites chorando na cama, sem trabalhar, sem trocar o pijama, sem tomar banho. Vai se olhar no espelho com desgosto, recusar qualquer convite para sair e mudar de canal sempre que uma cena de sexo invadir sua televisão. Na rua, vai cuspir nos casais felizes.
 
Balada Frenética
Passada a fúria e a depressão, você aceita convites para sair. Melhor, você enche o saco de deus e o mundo para sair com você durante toda a semana, de segunda a segunda. Aqui nesse estágio você vai se ver numa mesa de bar com aquele conhecido distante que você nem ia muito com a cara, mas foi a única pessoa que topou tomar todas em plena segunda-feira chuvosa. Vai se ver dançando com estranhos e vai acordar ao lado de alguém que mal lembra o nome. Na rua, continua amaldiçoando os patéticos e inconvenientes casais felizes. Nesta fase existe um esforço sobre-humano para ser feliz. E se na auto-destruição você se afundava no chocolate, aqui você se matricula na academia. Está chegando a hora de voltar para o mercado de trabalho... mas não antes de passar pelo Reencontro.

Reencontro

Uma onda de calmaria invade o seu quarto junto com incensos e livros sobre espiritualidade. Aqui você tenta buscar o equilíbrio: pode ser que se matricule numa aula de yoga ou pare de fumar. Talvez você opte por cortar carne vermelha e comece a estudar sexo tântrico. O reencontro, portanto, é consigo mesmo. Chegou a hora de avaliar tudo o que viveu e se abrir para o novo. Na rua, na fila do cinema e no trânsito, continua xingando os casais felizes, porque casais felizes são sempre chatos, né?

Passadas as etapas, uma a uma, você procura e não encontra nenhum especialista. Por que o filho sem mãe que inventou estas regras casou e foi passar a lua de mel em Bora Bora. Ele também não te avisou que só as mulheres passam por tais etapas. E você nem de longe desconfiou, porque enquanto passava noites e mais noites desabafando com as amigas na mesa do bar, remoendo e remoendo o que passou vestida de luto, o seu ex já estava na cama com outra. É bem capaz dele já ter partido para a segunda aventura enquanto você mal entrava na terceira etapa. E foi aí que você precisou aprender a ser CAFA.


CAFA.

Abreviação de Cafajeste = substantivo masculino, homem de ínfima condição, pessoa sem préstimo.
Este é o momento de dar o troco. Vale transar com o melhor amigo dele(a), contar para todo mundo que ele(a) é ruim de cama, vale ficar com alguém legal e que não te interessa só para não ligar no dia seguinte ou se fazer de tonta(o) ao telefone. Vale atender o celular quando estiver com outro(a) e dar esperança para os dois (duas) em vão. Aqui você marca de sair com o cara, desliga o celular e vai fazer depilação. E depois, muito mais tarde, já no quinto chopp, pode apostar que com apenas uma mensagem de texto, em menos de 5 minutos ele(a) aparece na sua frente. Aqui você pensa: se eu conseguisse agir assim com os caras que me interessam...

Pois se nada disso deu certo e você continua solteira, o melhor a fazer é sair com o primeiro(a) que aparecer na sua frente e fazer todo o esforço possível para se apaixonar. Vale fingir que ele(a) é bonito, inteligente e bom de cama. Vale até fingir orgasmo! Pense bem, na época da sua avó os casamentos eram arranjados e duravam tanto! Não é isso que você quer? Desencalhar a qualquer custo? Pois então! Vai fundo e minta para você mesma(o) que está apaixonada(o). Acredite: em apenas um mês pode atingir ótimos resultados!

E no momento em que você estiver distraída(o), divertindo-se com o errado, movimentando suas ações no mercado e já com toda auto-propaganda feita... a pessoa certa vai aparecer. Até que de certa ela(e) vira errada, vocês terminam e as etapas começam novamente. Será que um dia acaba?

Enquanto não acaba, lembre-se que para tudo na vida existe um lado bom, menos o disco do Oswaldo Montenegro.
Lembrem-se de que não estou nenhum pouco preocupado com verdades, mas como o texto é, pelo menos, divertido, resolvi postá-lo. 

Uma aposta que se perde!

A gente aprende a lidar com a ausência quando só há ausência. Se a presença é escassa, se não há reciprocidade, se é preciso implorar a comp...