sábado, 12 de maio de 2012

Todos esses caminhos me levam até vc (fotos)




















Olhos nos Olhos - Ivete Sangalo (música)


CD - Ivete, Gil e Caetano (música)

Ivete Sangalo, Gilberto Gil e Caetano não precisam de apresentações. Ela, desde a Banda Eva, ainda que cantasse músicas que não me agradavam, chamava a atenção pela força de sua voz, pelo timbre, humor, beleza. 
Gil e Caetano fizeram parte de toda a minha adolescência (e do resto): minha mãe gostava  muito (e ouvia em casa) e eu, por tabela, aprendi tb a gostar. Os três juntos, e não poderia ser diferente, são maravilhosos: poesia, interpretação, música brasileira de alta qualidade e baianidade. Alguém precisa de mais alguma coisa? Eu, não.
Já foi época que um CD ao vivo não tinha qualidade: som ruim etc. & tal. Este Especial é bom demais! Comprei ontem e assim que pus o pé em casa, ele tá tocando.
Eu destacaria: Tigresa, Atrás da porta, Super-Homem,  Se eu não te amasse tanto assim, Olhos nos olhos, Dom de iludir.

Designer novo, humor renovado (texto)

Acabo de mudar o designer do blog. Escolhi, dessa vez, uma cor mais, digamos, celestial, mais tranquila, menos impactante. Quem sabe assim ele não me contamine de forma que eu fique tb mais calmo e sereno.
Vamos ver o que os amigos acham. Se é que os amigos vão achar alguma coisa.
Aproveito para escrever que tenho passado pouco por aqui. Tem sempre um dia dia em que a casa cai, e, como sugestão do poetinha, fui curtir o meu deserto, mas deixei uma lâmpada acesa e uma bebida por perto, caso a vontade e o tempo para escrever venham fazer uma visita inesperada.
É isso.
Bom final de semana, seja lá o que isso queira dizer.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Camundongos podem ser Rinocerontes (Paulo Mendes Campos)

“ …. Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais tarde.
Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não te desesperes ao triste pensamento de Alice: “Devo estar diminuindo de novo”.
Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente. E escuta esta parábola perfeita: Alice tinha diminuído tanto de tamanho que tomou um camundongo por um hipopótamo. Isso acontece muito, Mariazinha.   Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece.
E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser hoje um terrível rinoceronte. É isso mesmo.
A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida uma quantidade imensa de camundongos que parecem hipopótamos e de rinocerontes que parecem camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou em nossos domínios disfarçado de camundongo.
E como tomar o pequeno por grande e o grande por pequeno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom humor.
Toda pessoa deve ter três caixas para guardar humor: uma caixa grande para o humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa média para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho, para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por fim, uma caixinha preciosa, muito escondida, para as grandes ocasiões.
Chamo de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de dor ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. Cuidado, Maria, com as grandes ocasiões.
Por fim, mais uma palavra de bolso: às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com uma tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá. A dor também tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado. Por isso Alice, depois de ter chorado um lago, pensava: “Agora serei castigada, afogando-me em minhas próprias lágrimas”.
Conclusão: a própria dor deve ter a sua medida: é feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira de nossa dor, Maria da Graça. “

Obs.: Uma amiga postou parte desse texto no Facebook. Fazia tanto tempo ... que e não  lembrava dele. Aí, achei lindo outra vez. E resolvi compartilhar. Tomara que alguém goste tanto que possa, como eu fiz, compartilhá-lo. Ele vai para Lucília, Lauro e Cris, com saudades.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A ideologia não é transparente (texto)

Ontem um amigo das antigas, lá do Rio de Janeiro, respondeu a um post que publiquei no Facebook sobre ensinar as crianças a respeitar as diferenças. Segundo ele, a linguagem usada nesses posts, palavras dele, davam a entender que as crianças deviam ser obrigadas a aceitar uma certa situação que nem mesmo os adultos sabiam ao certo se a aceitavam ou não. Disse ainda que parecia que queriam (indeterminado) empurrar garganta abaixo um certo comportamento.
Além de respondê-lo, usando para isso a situação dos negros (nos EUA e aqui no Brasil), já que ele é negro e, talvez, a partir desse exemplo ele pudesse pensar melhor sobre o que havia escrito, fiquei pensando em como não percebemos a ideologia falando através de nós.
Por exemplo, a bem pouco tempo atrás, as mulheres não podiam votar, trabalhar fora, se separar de maridos violentos, reclamar de maus tratos, deviam manter casamentos infelizes porque era assim que devia ser (eu poderia elencar tantos outros exemplos). Era dessa maneira e pronto. 
Quanto sofrimento!! Quanto desrespeito em relação à mulher! O que fez com que essa situação mudasse não foram lutas por direitos iguais? Não foram mulheres (e homens) dando a cara a tapa para que elas e outras (que hoje sequer dão conta desse movimento porque hoje é natural que não seja mais daquele jeito) tivessem os mesmos direitos que os homens (e olha que ainda falta bastante para sermos tratados com igualdade e o mesmo respeito)? 
Pois bem, não tenho dúvida em relação a isso. O mundo muda a partir das vontades de mudança. Ou alguém ainda em sã consciência acredita que homens são superiores às mulheres? Que homens devem ganhar mais do que as mulheres? Que homens são mais capazes que as mulheres? Duvido!
Naturalizar comportamentos como se eles tivessem que ser como são ou não conseguir parar para pensar que os sentidos cristalizados (sobre sexualidade, posição políticas etc) poderiam ser outros, é, não perceber a ideologia produzindo os seus sentidos de naturalidade em nós.
Crianças devem sim saber respeitar os outros. A educação escolar é fundamental nesse sentido (ou deveria ser): o mundo não é o quintal da nossa casa, não é apenas, pelo menos. Tampouco, é só o que acreditamos que ele seja. 
Não devemos deixar que nos empurrem garganta abaixo nenhuma verdade, mas não podemos enfiar goela abaixo as nossas vontade e crenças.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cotas raciais (texto)

Sempre fui a favor das cotas raciais. Nunca neguei essa minha posição. Sempre desconfiei de quem era pela "meritocracia", porque ela nunca existiu. Tb nunca compartilhei do discurso de quem dizia que se devia pensar então no ensino fundamental e médio, antes de pensar nas cotas raciais para as universidades. 
Porque sempre considerei que não daria para esperar 30 anos até essa situação da qualidade do ensino público fundamental e médio prodizisse a tal promoção baseada em qualidades pessoais. Não descarto com isso a preocupação em relação ao ensino público de qualidade. 
Eu estudei em escolas públicas boas, com professores bem formados, mas não dou aulas para negros na universidade pública em que atuo como professor faz 20 anos (não, se eu pensar na quantidade de negros e afrodescendentes com os quais esbarro no dia a dia). Tenho em uma turma de primeiro ano do curso de letras, de mais ou menos 64 alunos, 4 alunos negros.
Nenhum aluno, na atual turma do mestrado ou do doutorado, afrodescendente. Cadê a democracia racial desse país? Não existem negros competentes, dedicados e que merecem por méritos pessoais ocupar os bancos da universidade pública e de qualidade? Tem alguma coisa muito errada aí e que não se explica quando se defende a meritocracia.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

1969-2012 (eu acrescentaria).

Tem coisa mais desagradável do que aluno mal educado? Provavelmente sim, para quem não é professor e não precisa ficar ali aguardando a criatura chegar atrasado, começar e terminar um papo com o colega, tirar o casaco, se sentar e finalmente, perceber que a aula já havia começado.
Tem coisa mais chata do que aluno que não entende o que vc diz e, ao ouvir o que ele pressupõe ter ouvido, quer saber por que não pode chegar atrasado mais do que dez minutos do início da aula? Provavelmente sim, mas acho melhor nem comentar.
Eu sempre parto do seguinte ponto: o meu tempo é tão importante quanto o tempo do aluno, por isso, eu não chego atrasado, não falto, não fico batendo papo furado enquanto as horas são devoradas.

O dia em que o mundo virtual parou (texto)

Hoje, durante a tarde, aqui em Cascavel, pane total nos serviços de internet e telefonia celular. Nem sei se não estou escrevendo uma grande besteira quando me refiro a dois serviços distintos: internet e celular. Vai ver é uma coisa só: os cabos de fibra ótica quando rompidos produzem, ou melhor, não-produzem as conexões, sejam elas para a internet ou telefonia celular.
Sei que quase infartei porque eu tinha que enviar mais de 20 arquivos (bem mais de 20) para a CAPES e a conexão da internet parecia com aquela discada de poucos anos atrás.
Hoje, quando, uma página demora mais do que alguns segundos para "abrir" a gente já está sem paciência. Dia desses, uma amiga me contou que o seu filho reclamou porque a internet não funcionava direito. Segundo ela, ele dizia: "Que porcaria de serviço, nunca presta quando a gente mais precisa."
Segundo ela tb fazia, pelo menos, uns dois anos que o serviço não falhava. Mas basta que pife uma vez a cada dois anos e por míseros 5 minutos que a gente já acha aquilo o cúmulo da mal prestação de serviços.
Ficamos sem fogão, sem geladeira, sem amor, mas sem internet, ah, por favor. Sem internet não dá.

E por que não?


domingo, 22 de abril de 2012

São Jorge - O Santo Guereiro - dia 23 de abril, Salve Jorge!



Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal.
Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade - qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções.
Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.
Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens. Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O QUE É A VERDADE ?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nele confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da verdade."
Como São Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Jorge sempre respondia: "Não, imperador ! Eu sou servo de um Deus vivo ! Somente a Ele eu temerei e adorarei". E Deus, verdadeiramente, honrou a fé de seu servo Jorge, de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar em Jesus por intermédio da pregação daquele jovem soldado romano. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23 de abril de 303. Sua sepultura está na Lídia, Cidade de São Jorge, perto de Jerusalém, na Palestina.

A devoção a São Jorge rapidamente tornou-se popular. Seu culto se espalhou pelo Oriente e, por ocasião das Cruzadas, teve grande penetração no Ocidente.
Verdadeiro guerreiro da fé, São Jorge venceu contra Satanás terríveis batalhas, por isso sua imagem mais conhecida é dele montado num cavalo branco, vencendo um grande dragão. Com seu testemunho, este grande santo nos convida a seguirmos Jesus sem renunciar o bom combate.

Lendas: um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e se atirava contra os muros da cidade trazendo-lhe a morte com seu mortífero hálito. Para ter afastado tamanho flagelo, as populações do lugar lhe ofereciam jovens vítimas, pegas por sorteio. um dia coube a filha do Rei ser oferecida em comida ao monstro. O Monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago. A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia. Era São Jorge.
O valente Guerreiro desembainhou a espada e, em pouco tempo reduziu o terrível dragão num manso cordeirinho, que a jovem levou preso numa corrente, até dentro dos muros da cidade, entre a admiração de todos os habitantes que se fechavam em casa, cheios de pavor. O misterioso cavaleiro lhes assegurou, gritando-lhes que tinha vindo, em nome de Cristo, para vencer o dragão. Eles deviam converter-se e ser batizados.

Datas Marcantes No século XII, a arte, literatura e religiosa popular representam São Jorge, como soldado das cruzadas com manto e armadura com cruz vermelha, nobre um cavalo branco, com lança em punho, vencendo um dragão. São Jorge é o cavaleiro da cruz que derrota o dragão do mal, da dominação e exclusão.
Desde o século VI, havia peregrinações ao túmulo de São Jorge em Lídia. Esse santuário foi destruído e reconstruído várias vezes durante a história.
Santo Estevão, rei da Hungria, reconstruiu esse santuário no século XI. Foram dedicadas numerosas igrejas a São Jorge na Grécia e na Síria.
A devoção a São Jorge chegou à Sicília na Itália no século VI. No séc. VII o siciliano Papa Leão II construiu em Roma uma igreja para S. Sebastião e S. Jorge. No séc. VIII, o Papa Zacarias transferiu para essa igreja de Roma a cabeça de S. Jorge.
A devoção a São Jorge chegou a Inglaterra no século VIII. No ano de 1101, o exército inglês acampou na Lídia antes de atacar Jerusalém. A Inglaterra tornou-se o país que mais se distinguiu no culto ao mártir São Jorge...
Em 1340, o rei inglês Eduardo III instituiu a Ordem dos cavaleiros de São Jorge.
Foi o Papa Bento XIV (1740-1758) que fez São Jorge, padroeiro da Inglaterra até hoje.
Em 1420, o rei húngaro, Frederico III (1534) evoca-o para lutar contra os turcos.
As Cruzadas Medievais tornaram popular no ocidente a devoção a São Jorge, como guerreiro, padroeiro dos cavaleiros da cruz e das ordens de cavalaria, para libertar todo país dominado e para converter o povo no cristianismo.
Seu dia foi colocado no Calendário particular da Igreja, isto é, celebrados nos lugares de sua devoção.
O Sr. Cardeal D. Eugenio Sales, assim se pronunciou: "A devoção de São Jorge nos deve levar a Jesus Cristo". Pela palavra do Cardeal Sales sentimos a autenticidade do Culto a São Jorge.

A quem ajuda: é a força de Deus na luta dos excluídos e marginalizados da sociedade.
Oração a São Jorge
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.
São Jorge Rogai por Nós.

Oração a São Jorge II
São Jorge,cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos, ajuda-me a conseguir um bom emprego; faze com que eu seja bem quisto por todos superiores, colegas, e subordinados; que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração, no meu lar e no meu serviço; meus inimigos terão os olhos e não me verão, terão boca e não me falarão, terão pés e não me alcançarão, terão mãos e não e não me ofenderão.
São Jorge vela por mim e pelos meus, protegendo-me com suas armas.
O meu corpo não será preso nem ferido, nem meu sangue derramado; andarei tão livre como andou Jesus Cristo nove meses no ventre da Virgem Maria.
Amém.

Oração a São Jorge III



Ó Deus onipotente,
Que nos protegeis
Pelos méritos e as bênçãos
De São Jorge.
Fazei que este grande mártir,
Com sua couraça,
Sua espada,
E seu escudo,
Que representam a fé,
A esperança,
E a inteligência,
Ilumine os nossos caminhos...
Fortaleça o nosso ânimo...
Nas lutas da vida.
Dê firmeza
À nossa vontade,
Contra as tramas do maligno,
Para que,
Vencendo na terra,
Como São Jorge venceu,
Possamos triunfar no céu
Convosco,
E participar
Das eternas alegrias.
Amém!









Medalha de São Jorge

Moacyr Luz e Aldir Blanc

Fica ao meu lado, São Jorge Guerreiro Com tuas armas, teu perfil obstinado
Me guarda em ti, meu Santo Padroeiro
Me leva ao céu em tua montaria
Numa visita a lua cheia
Que é a medalha da Virgem Maria
Do outro lado, São Jorge Guerreiro
Põe tuas armas na medalha enluarada
Te guardo em mim, meu Santo Padroeiro
A quem recorro em horas de agonia
Tenho a medalha da lua cheia
Você casado com a Virgem Maria
O mar e a noite lembram a Bahia
Orgulho e força, marcas do meu guia
Conto contigo contra os perigos
Contra o quebrando de uma paixão
Deus me perdoe essa intimidade:
Jorge me guarde no coração
Que a malvadeza desse mundo é grande em extensão
E muita vez tem ar de anjo
E garras de dragão

23 de abril, Salve Jorge!!! (vídeos)


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Sem comentários (vídeo)


Justiça do Rio converte União Estavel em Casamento (notícias do Terra.com)


Os desembargadores da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio decidiram - por unanimidade - converter em casamento a união estável de um casal homossexual que vive junto há oito anos. A decisão é inédita no Judiciário fluminense. Eles entraram com o pedido de conversão em outubro do ano passado, que foi indeferido pelo juízo da Vara de Registros Públicos da Capital.
De acordo com o relator do processo, o desembargador Luiz Felipe Francisco, o ordenamento jurídico não veda expressamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Portanto, ao se enxergar uma vedação implícita ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, estar-se-ia afrontando princípios consagrados na Constituição da República, quais sejam, os da igualdade, da dignidade da pessoa humana e do pluralismo."
O desembargador disse ainda que se a Constituição Federal determina que seja facilitada a conversão da união estável em casamento, e se o Supremo Tribunal Federal determinou que não fosse feita qualquer distinção entre uniões hétero e homoafetiva, "não há que se negar aos requerentes a conversão da união estável em casamento."
Para o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), Toni Reis, esse é o sonho de todas as pessoas que querem se casar, que essa medida adotada pelo Judiciário fluminense seja seguida por outros tribunais do País. "Eu mesmo vivo com um companheiro há 22 anos e esse é um sonho nosso", disse. "Esperamos que os tribunais do País, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), também acatem essa medida inédita tomada pela Justiça do Rio", completou.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Todo dia era dia de índio (texto e fotos)


Índios no começo do século

A decisão de tornar 19 de abril o Dia do Índio foi oficializada no Brasil em 1943 por um decreto-lei do presidente Getúlio Vargas. Três anos antes, várias lideranças indígenas haviam se reunido no México no Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Com medo de que seus pedidos fossem desrespeitados pelos brancos, os índios faltaram nos primeiros dias de evento. Mas justamente em 19 de abril decidiram aparecer. Daí o motivo de o dia ser reconhecido em todo o continente americano.
As fotos do post de hoje mostram retratos de índios de diferentes tribos. Segundo o site da Fundação Nacional do Índio (Funai), vivem hoje no Brasil 817 mil indígenas, ou cerca de 0,4% da população brasileira segundo o Censo 2010. Eles estão distribuídos por 688 terras indígenas (espaços reconhecidos pela União, cuja posse pertence aos índios) e por áreas urbanas – cerca de 315 mil residem em cidades. Há também tribos que ainda vivem isoladas – de 82 referências, 32 foram confirmadas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maior parte da população indígena (27,5%) está concentrada no Estado do Amazonas. Em seguida, vêm Mato Grosso e Roraima.
<em>Indiozinhos da tribo macuxi, de Roraima, por volta de 1912</em>
Indiozinhos da tribo dos macuxis, de Roraima, por volta de 1912
<em>Mulheres da tribo bororó, do Mato Grosso, em foto tirada em 1930</em>
Mulheres da tribo dos bororos de Mato Grosso, em foto tirada em 1930
<em>Cacique Uataú da tribo carajá na Ilha do Bananal, Goiás, na década de 40</em>
Cacique Uataú da tribo dos carajás na Ilha do Bananal, Goiás, na década de 1940
<em>Guerreiros da tribo itangapuque do Rio Madeira, Amazonas, por volta de 1930</em>
Guerreiros da tribo dos itangapuques do Rio Madeira, Amazonas, por volta de 1930
<em>Dança ritual dos bororós de Mato Grosso, em foto tirada em 1935</em>
Dança ritual dos bororos de Mato Grosso, em foto tirada em 1935

terça-feira, 17 de abril de 2012

Antes e depois (arte)


O Caminho da vida - Charles Chaplin (poema)

O caminho da vida pode ser o da liberdade e o da beleza, porém nos extraviamos. 
A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou inúmeras muralhas do ódio, e tem nos feito marchar a passos de ganso para a miséria e morticínios. 
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. 
A máquina, que produz abundância, tem nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. 
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Mais pra quê?

O dia em que nós não nos indignarmos apenas, mas partirmos para a ação, tenho quase certeza de que tudo o que diz respeito às sem-vergonhices políticas que acontecem em nosso país irão diminuir consideravelmente. 
Nã é preciso muito mais do que botar a boca no trombone, de forma organizada para mostrar força do movimento. A força tá no eleitor.
Até quando a gente vai aturar políticos se beneficiando, enchendo os próprios bolsos, cagando e andando para o que diz a opinião pública?
Qual será o nosso limite? Todo dia tem gente morrendo de fome, morrendo em filas de hospitais, morrendo sob escombros, sobre avalanches de lamas e de terras que descem morro abaixo e a gente assistinto a tudo isso pela TV sem uma reação que faça diferença.
Quando vamos aprender que político bom é político honesto?
Até quando vamos aturar desvio de verbas públicas? Superfaturamentos de todas as ordens? Menos verbas para a educação e mais para décimos oitavos salários de parlamentares? Quanto desse tipo de bordoada será que a gente aguenta? Mais quanto tempo ainda?
Não adianta esperar pelo dia em que os políticos deixem de dormir por conta de suas consciências. Político bandido nem sabe o que é isso. Não adianta esperar por uma intervenção divina. Isso não vai acontecer.
Sou pelo NÃO DÁ MAIS!!!CHEGA!!!!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Uma Cachoeira (ou seria Catarata?) de irregularidades (texto)

Políticos, policiais, artistas e sabe lá quem mais vem para a festa. Carlinhos Cachoeira metido até o pescoço com gente de bem. Gente acima de quaisquer suspeitas. Acesso às informações sigilosas. Projetos no Senado para garantir vida longo aos seus negócios, relações estreitas com artistas (empréstimo pra lá e sabe-se lá o quê para pagar tanta generosidade).
É claro que nada disso me surpreende e tampouco supreenderia a maioria dos brasileiros, acostumados faz muito tempo com essa linha tênue que separa políticos e bandidos. Temos exemplos de monte. Enchemos as duas mãos com facilidade de notícias de bandidos nas câmaras de vereadores, deputados e senado (estaduais e federal), prefeituras, palácios de governos, secretarias estaduais e por aí vai.
Nunca na história desse país foi diferente. Acho ainda que o buraco deve ser mais embaixo do que a imprensa tem noticiado. Tem peixe grande nessa rede.
A impressão que tenho é que quando alguém se mete na política partidária, tem em mente ganhar, ganhar muito dinheiro. Se dar bem. Quem é que ainda acredita nessa história pra boi dormir de político preocupado com seus eleitores? Pelo que se vê, lê etc., a preocupação passa exclusivamente com o próprio bolso.
Nada como a imunidade parlamentar (para lementar). Eles, eleitos por nós, não sou ingênuo em relação a isso, respondem muito pouco ou quase nada pelo que fazem e pelo que deixam de fazer (quase sempre). E basta um pequeno descuido, estão de volta.
Brasília anda com a energia comprometida. Lúcio Costa deve se retorcer no túmulo de arrependimento pelo Plano Piloto do Distrito Federal. E nem me venham com a história de que por lá tem gente de bem. Não acredito mais na inocência de político algum. Onde come um, comem 1000.

sábado, 31 de março de 2012

Homenagem ao Golpe de 64?! (texto)

Segundo o G1, militares da reserva promoveram, na manhã deste sábado, dia 31 de março, uma nova homenagem ao Golpe Militar de 1964, que completa 48 anos. 
Veteranos da Brigada Paraquedista saltaram de um avião, cada um deles carregando uma bandeira do Brasil, e pousaram na Praia da Reserva, no Recreio, diante de um quiosque frequentado por militares paraquedistas.
Dez coronéis da reserva estavam entre 50 veteranos que participaram do encontro. Entre eles, o deputado Jair Bolsonaro, que contratou um avião para circular pelas orlas da Barra e da Zona Sul com uma faixa que trazia a mensagem "Parabéns, Brasil, 31 de março 64".
— Esta é uma comemoração em memória do período que viveu o nosso país, que foi conturbado, mas permitiu o progresso e a transição para o estado democrático — diz André Chrispin, que, até novembro, ocupou o cargo de chefe do Estado Maior da Brigada de Infantaria Paraquedista e chegou a participar das operações no Complexo do Alemão. O oficial acaba de entrar para a reserva.
— Estamos aqui para comemorar, sim. Democracia é liberdade de manifestação — defende.
Ops, "comemorar um período conturbado que permitiu o progresso e a transição para o estado democrático". Como assim, a ditadura militar permitiu a transição para o estado democrático? O golpe impediu a democracia em todos os sentidos, ou melhor, em todos os sentidos que não fossem da vontade dos golpistas.
Um período que deveria ser motivo de vergonha. Inclusive, acho que deveríamos apurar e responsabilizar os excessos cometidos pelos militares durante os anos de tortura, assassinatos, covardias. Como é que alguém pode falar em preparo para a democracia durante um período sangrento e nebuloso da nossa história recente?
Alguém se surpreende com a presença de Jair Bolsonaro, um dos pais desse período,  nessa comemoração? Deveriam, sim, apurar a participação do deputado no evento, nesse mato aí tem coelho. Comemorar o Golpe de 64 é democracia para os envolvidos no episódio.
será que Bolsonaro merece mais uma melancia? Merece sim!

Personalidade felina (texto)

Já tive cachorros, calopsitas e agora tenho um filhote de gato em casa. Filhotes de cachorros são bastante inteligentes, pelo menos os vira-latas e os labradores (são as minhas experiências com cães). Aprendem depressa o que podem ou não fazer, aonde podem ou não entrar, aonde tem comida, aonde devem fazer cocô e xixi e tantas outras coisas, em pouco tempo. 
Meu ex-labrador, Spike, aprendeu em uma semana que para o cocô e o xixi tinha hora e local determinados. Aprendeu tb que essa hora e local dependiam tb de certa precisão da minha parte. Ou seja, se eu falhasse, ele fazia em qualquer lugar.
As calopsitas não são inteligentes!! Pelo menos o Ferdinand não era. Ele não aprendeu nada enquanto ficou comigo. Na verdade, aprendeu a assobiar um começo de música, nada além disso.
Os gatos são espertíssimos. Tb aprendem logo esses detalhes importantes e fundamentais das necessidades fisiológicas. Meu gato, Duscha, aprendeu a usar a caixinha higiênica no primeiro dia aqui em casa. Pra mim, isso foi incrível.
Mas os gatos vão além dos cães. Os gatos vão muito além dos cães quando o assunto é inteligência, percepção, destreza, engenho e atitude. Duscha está a menos de um mês aqui em casa, acho que mais ou menos 15 dias, ou alguma coisa em torno disso, e não tem um único lugar na casa sem que ele tenha deixado de estar. Ele vê tudo, não deixa um único ruído passar desapercebido. E, não sei se qualidade ou defeito, não sossega um momento sequer. 
Se ele está sumido, posso contar que ou está mordendo alguma coisa, ou brincando, subindo ou descendo, se enfiando em algum lugar. Nunca dormindo, apenas.
Dormir é outra novela. Um capítulo a parte do dia do gato. E não vou escrever sobre isso. Mas, talvez, em outra oportunidade. 
Os gatos, o meu, pelo menos, já entendeu, em pouco tempo de convivência, o "NÃO", ainda que ele insista 1000 vezes pelo sim. Inclusive, está agora nessa insistência. E não se pode titubear, caso contrário, esqueça. 
São esperto nisso tb: acho que sabem que a insistência é produtiva.

Pelo casamento civil igualitário (vídeo)


Pelo casamento civil igualitário (vídeo)


quinta-feira, 29 de março de 2012

Ademilde Fonseca (4 de março de 1921 - 27 de março de 2012)

Conheci a Rainha do Chorinho através da minha mãe. Não conheci, conhecendo assim de falar, ver, conversar, mas de ouvir as músicas em casa.
Minha mãe cantava, principalmente, os chorinhos Brasileirinho e Galo Garnizé para fazer graça. Quem não sabe, esses Chorinhos se cantam de forma bem acelerada. E, é claro, enquanto se acelara mais a cantoria mais difícil é para conseguir cantar a letra da música sem se atrapalhar. Ademilde Fonseca fazia isso como ninguém: ela tinha como marca registrada a destreza com que cantava versos enormes em velocidade inacreditável.
Não há como não transferir para a cantora o carinho que minha mãe tinha por ela. Eu acompanhei a sua carreira de alguma forma, meio de longe porque não tenho nenhum disco (vinil) ou CD gravado por ela.
Aos 91 anos ela ainda fazia shows pelo Brasil. Em tempos de celebridades relâmpagos, famas de 15 minutos, Ademilde Fonseca se manteve firme e forte na música e nos palcos por mais de 70 anos. Mais do que a expectativa de vida da maior parte dos brasileiros.
Deixa saudades.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Millôr (16, agosto de 1923 - 28 de março de 2012)


Millôr Fernandes me fez, não tenho dúvidas, gostar mais da língua portuguesa, gostar mais de ler, gostar muito de escrever (assim como Luis Fernando Veríssimo, Carlos Drummond, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Sérgio Porto, Moacir Scliar, Nelson Rodrigues, Mário Prata etc.).
Ele me fez muito mais feliz em certos momentos. Como ri com suas tiradas, com seu humor, com a sua ironia, com sua capacidade de síntese, com seus pensamentos impensados, com, sobretudo, a desconstrução do pensamento linear.
Millôr, que era pra ser Milton, já chegou por aqui subvertendo ordens. Só descobriu na adolescência o erro ortográfico, a caligrafia duvidosa que o (des)subjetivaria para o resto da vida.
Mas nada disso importaria se a sua escrita não me contaminasse completamente, se as suas charges não me tornassem um pouco mais curioso, se as suas ideias não tivessem me feito pensar mais de uma vez a respeito do que ali se punha.
Se Milton ou Millôr, nada disso seria fundamental se certa vez eu não tivesse me defrontado com Hierarquia, com Poesia Matemática, com tantos outros textos (que, naturalmente, não caberiam aqui) sobre política, políticos, costumes.
O tanto que eu me surpreendia com sua escrita e desenho na revista Veja. Eu, ainda adolescente, muito pouco ou quase nada compreendia de toda aquela confusão ortográfica, mas inquieto, curioso e fascinado diante do que eu via.
Não estou aqui escrevendo sobre subserviência intelectual. Nunca!! Mas de poder pensar outra vez a respeito do que ele pensava, sem nunca deixar de respeitar o que ali eu via.
Uma pena não mais saber de um texto inédito no jornal de domingo, na revista semanal ... pensando bem ... seus textos sempre serão atuais porque Político profissional jamais tem medo do escuro. Tem medo é da claridade.

Poesia Matemática (Millôr Fernandes)

Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.

terça-feira, 27 de março de 2012

Demóstenes Torres Texto)

Em carta ao presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), o senador Demóstenes Torres (GO) pediu nesta terça (27) afastamento da liderança do partido no Senado.
Demóstenes retornou nesta terça ao Senado, depois de, na última sexta, o jornal O Globo ter relatado ligações dele com o empresário do ramo de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso em fevereiro por suposto envolvimento com jogo do bicho e máquinas caça-níqueis.
"A fim de que eu possa acompanhar a evolução dos fatos noticiados nos últimos dias, comunico a Vossa Excelência o meu afastamento da liderança do Democratas no Senado Federal", afirmou Demóstenes Torres no texto da carta.
A reportagem de O Globo afirma que gravações telefônicas em poder da PF mostram que o senador pediu R$ 3 mil emprestados e vazou informações de reuniões oficiais.
Cachoeira foi preso pela PF no fim de fevereiro em uma ação contra o jogo ilegal e está em uma prisão federal em Mossoró (RN).
O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), afirmou nesta terça que, se comprovadas as denúncias, o partido vai "se mover".
"Não é que se abra discussão sobre expulsão, mas qual a gravidade das denúncias? Qual a qualidade das denúncias? O que existe? Se a Procuradoria dispõe de elementos e se os elementos são contundentes, é evidente que o partido irá se mover. O que é preciso é que a Procuradoria apresente os fatos que tem para que o partido e a nação avaliem a gravidade e a qualidade da denúncia", afirmou o líder antes de participar da reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
 
Relatório da PF
Nesta segunda, a Corregedoria Parlamentar do Senado pediu à Procuradoria-Geral da República acesso a um relatório da Polícia Federal que contém o teor de conversas entre Demóstenes e Carlinhos Cachoeira. A Justiça Federal negou revogar a preventiva de Cachoeira.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, havia dito que outros parlamentares de Goiás são mencionados nas investigações da PF. Ele analisa pedido de esclarecimento sobre as denúncias contra Demóstenes.
O relatório da PF está na PGR desde 2009, mas ainda não foram anunciadas investigações. O corregedor do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB), diz que só poderão ser tomadas providências na Casa depois que os parlamentares tiverem acesso ao material.

G1 em 27/03/2012 14h12 - Atualizado em 27/03/2012 14h29.

Friday I'm in Love (The Cure)

  I don't care if Monday's blue Tuesday's gray and Wednesday too Thursday I don't care about you It's Friday, I'm in...